…os baculovírus, mostram-se eficientes no controle de lagartas e tornam-se fundamentais dentro do manejo integrado…
O sistema intensivo de produção agrícola brasileiro traz grandes desafios quando trata-se do manejo fitossanitário, principalmente de insetos-praga. O plantio quase ininterrupto de diversas culturas, que formam as chamadas pontes verdes, possibilita a permanência dessas pragas no campo durante todo ano.
Dentre as principais pragas que acometem os sistemas de cultivos, destacam-se as lagartas. Em geral, são polífagas, tem elevadas taxas de reprodução, fácil adaptabilidade e preocupam por seu potencial de dano, pois apresentam severidade desde a emergência das culturas até a fase reprodutiva, fazendo-se necessário não descuidar do monitoramento das plantações e ter ferramentas adequadas ao alcance.
Dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP) é recomendado associar diversas táticas de manejo, como o uso de inseticidas químicos, plantas Bt, área de refúgio, controle biológico, entre outras.
No controle biológico, a utilização de microrganismos entomopatogênicos, como os baculovírus, mostram-se eficientes no manejo de lagartas e tornam-se fundamentais dentro do MIP. A utilização em associação com inseticidas químicos levam o controle até patamares de 90%. Estes vírus tem como vantagens a capacidade de permanência no ambiente, o que facilita a disseminação para outros indivíduos e garante efeito residual.
Além disso, os baculovírus contribuem para reduzir a velocidade da evolução da resistência de lagartas a inseticidas químicos e tecnologias Bt.
Na lavoura, após monitoramento e identificação das lagartas, recomenda-se a aplicação da tecnologia para controle de Spodoptera frugiperda, o Laphy Protection, e para o manejo da Chrysodeixis includens, o Looper Protection. São inseticidas biológicos de fácil aplicação que trazem economia, segurança e eficiência para o controle de lagartas.
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